Destruição Criativa. Inovar não é sorte, é pesquisa.


Olá, tudo certo? Meu nome é Daniel e sou o fundador do Destruição Criativa.

Se alguma das seguintes perguntas já passou pela sua cabeça…

  • “Por que o produto/serviço que parecia tão inovador simplesmente não vende?”
  • “Como a Apple, Tesla e a Uber criam constantemente novas tendências de mercado?”
  • “Como posso fazer para criar um produto ou um serviço que as pessoas queiram?”
  • “Por que os clientes não estão usando a funcionalidade que eles mesmos pediram?”
  • “Falar com os clientes realmente funciona?”

… então você está no lugar certo.

Eu não inventei nenhuma dessas perguntas para colocá-las nesse blog, eu as tenho sempre comigo!

Sou um grande fã de inovação e de quem a promove.

Aliás, é realmente impressionante como algumas empresas são tão inovadoras. Elas fazem produtos que realmente facilitam a nossa vida, criam campanhas incríveis, nos tocam de maneira única e, por consequência de tudo isso, fazem um grande sucesso.

E quem de nós não quer fazer parte disso? Seja como empreendedor ou colaborador.

Mas a realidade é que criar empresas assim ou então fazer parte de uma delas é uma tarefa muito difícil. A grande maioria das iniciativas inovadoras acabam falhando.

Mas por que isso acontece?

O objetivo da inovação parece ser algo bem simples de se explicar:

Criar soluções que atendam necessidades não supridas dos clientes.

Acredito que o problema não seja então o objetivo e, sim, na maneira como tentamos alcançá-lo.

Muitos se reúnem e começam a criar ideias de produtos ou serviços e, então, as testam para ver se elas suprem as necessidades dos clientes. Essa abordagem é muito incentivada inclusive. Há vários treinamentos e livros que estimulam um processo de criar ideias, testá-las e então ajustá-las, tudo isso o mais rápido possível.

Eu vejo um grande problema nessa abordagem. Na minha opinião ela depende de muita sorte.

Inovar não é sorte, é pesquisa

Muito importante, quando eu me refiro a inovação, eu não quero dizer exclusivamente sobre produtos e serviços. Eu penso que inovação também engloba a maneira de se comunicar, de propor valor e de apresentar soluções. Aliás, muitas vezes a oportunidade de inovação é muito maior nessas outras coisas do que no produto ou serviço em si.

Na minha opinião, por depender de sorte, essa abordagem acaba gerando um número muito maior de erros do que acertos.

É claro, não há garantias quando o assunto é inovar, mas você não concorda que é interessante pelo menos tentar aumentar as chances do sucesso?

Um pouco sobre inovação e eu

Eu já me frustrei bastante com inovação. Mas não deixei isto me desmotivar. A cada fracasso, procurei mudar e me abrir para novas ideias de como trabalhar com inovação. Li diversas histórias, tanto de sucesso quanto de fracasso, mas raramente encontrei algo mais concreto, mais estruturado que pudesse realmente orientar o meu trabalho como inovador.

Mas em 2013, não lembro exatamente como, acabei me deparando com um artigo muito interessante, o “Ok Glass, what’s your Job?” escrito por Alan Klement.

Para você se contextualizar, em 2013, o GoogleGlass era tema de vários artigos, reportagens e até mesmo livros. Na época, todos pronunciamentos do Google causavam alvoroço e todo mundo tinha uma opinião sobre o futuro do produto.

Mas o artigo do Alan trazia uma reflexão diferente, ele indagava qual o serviço que o GoogleGlass iria se propor a resolver. E logo no início do texto era destacado que um problema grave do produto é que ele era elaborado em torno de uma filosofia de um produto tecnológico e sexy e não em torno de, nas palavras originais do texto, um “job to be done”.

“Um trabalho a ser feito” – numa tradução livre minha.

O trecho do texto tinha um link para uma página com uma breve explicação de uma teoria denominada Jobs To Be Done.

Jobs To Be Done

Embora bem introdutória, a explicação me chamou bastante a atenção. Então, fui atrás de mais conteúdo. Aliás, encontrar material sobre o assunto não é uma tarefa difícil. Há várias startups, profissionais independentes, empresas de consultoria e empreendedores expondo suas ideias, estudos de caso e teorias sobre o assunto.

Os primeiros materiais são mais motivacionais. Mas se essa é a primeira vez que você ouviu falar em Jobs To Be Done eu recomendo muito que você assista a este vídeo abaixo – do contrário é só continuar lendo.

Esse vídeo é com certeza o mais famoso a respeito do assunto. A simplicidade com que o professor Christensen explica a consultoria que realizou faz com que você pegue a ideia muito rapidamente.

Acho bastante inquietante a frase no final do vídeo:

“Uma vez que você entende porque as pessoas compram seu produto, o que fazer para melhorar as vendas é óbvio”.

Ela é simples e direta. Mas isso não torna nenhum um pouco mais fácil o trabalho de se descobrir porque as pessoas compram seu produto. Isto, pois essa razão surge apenas sob um conjunto muito específico de circunstâncias. Identificar essas circunstâncias, elaborar uma solução propícia a elas e divulgá-la da maneira correta é o que Jobs To Be Done se propõe a fazer.

“Mas o que ele é? Como ele faz isso? É tipo cultura?”

Jobs To Be Done é um framework repleto de técnicas e ferramentas a serem implementadas. Não pense nele como algum tipo de filosofia ou mantra a ser seguido por empresas e, então, o sucesso estará garantido. Aliás, nem sei porque estou explicando isto, tenho certeza que você é maduro o suficiente para saber isso.

Disciplina, trabalho e ainda mais disciplina

Aumentar suas chances de sucesso com Jobs To Be Done depende de muita disciplina e trabalho – assim como tudo que de fato dá resultado. Para implementar o framework no meu trabalho, eu li livros e conversei com quem entende muito do assunto na medida que o colocava em prática.

A minha identificação com o assunto desde o início foi muito grande. Sempre – cerca de 7 anos – trabalhei com o desenvolvimento de produtos e sempre procurei pesquisar sobre novas técnicas e teorias que pudessem guiar o meu trabalho. E assim que comecei a estudar Jobs To Be Done mais a fundo, já observei alguns indícios de que ele era promissor. Um desses indícios era a importância que ele dava a entrevistar clientes.

Tudo o que fui estudando e implementando com Jobs To Be Done foi muito bem anotado, pois logo nos primeiros contatos, percebi que seria importante compartilhar o que eu estava aprendendo.

No início, a intenção era mostrar para meus colegas de trabalho como poderíamos repensar diversos conceitos e processos que adotávamos na época. Mas em seguida, estimulado por todos que assistiam as minhas apresentações, decidi compilar essas anotações e colocá-las nesse blog.

Sendo assim, você pode esperar por posts que vão desde as origens e desconstruções da teoria em torno de Jobs To Be Done até técnicas e dicas de implementação. Às vezes, abordarei questões bem pontuais de quem está interessado em colocar o framework em prática ou de quem já o está utilizando, em outros momentos, irei fazer resgastes a alguns conceitos mais abrangentes e abrir discussões.

Se você leu até aqui, acredito que alguma coisa que falei fez sentido para você. Sendo assim, gostaria que você me confiasse o seu email para que possamos garantir que você ficará por dentro das novidades, bem como receber material exclusivo e convites especiais para cursos e webinars gratuitos.

Para saber um pouco mais sobre Jobs To Be Done

Além disso, recomendo a leitura dos dois posts abaixo se você quer saber um pouco mais sobre o tema do blog 😉

1) “O que é Jobs To Be Done?”

2) “Destruição Criativa?”

Espero ter ajudado. Curtiu o Destruição Criativa? Estou aberto a perguntas, dicas, críticas, sugestões, opiniões, contatos profissionais, tomar uma cerveja, etc. Seja qual for a sua razão, não deixe de entrar em contato.

Abraço!